Eletromobilidade

Novo ônibus elétrico biarticulado da Volvo e o padron BZR 4×2 devem ser produzidos em Curitiba a partir de 2025 516y46

Objetivo da empresa Sueca é tornar a planta brasileira exportadora de ônibus com baterias

ADAMO BAZANI

A Volvo quer tornar a planta brasileira de Curitiba exportadora de ônibus elétricos para a América Latina e até mesmo para outras regiões do planeta dependendo da demanda por estes veículos, além de, logicamente, atender ao mercado local.

A informação foi confirmada pela fabricante durante a Lat.Bus, feira de mobilidade que ocorreu nesta semana na capital paulista.

Os veículos que devem ser produzidos no Paraná, já a partir de 2025, foram apresentados no evento: o Padron BZR 4×2 para carrocerias de até 13,5 metros com capacidade para 90 ageiros e o BZRT nas versões articulada e biarticulada que, na configuração maior, pode ter 28 metros de comprimento e transportar até 250 ageiros.

“Batizado de BZRT – Bus Zero Rapid Transit, o modelo estará disponível como articulado ou biarticulado e vai ser produzido no complexo industrial da marca em Curitiba (PR), que será base de exportações do modelo para mercados que demandam ônibus de alta capacidade, avançada tecnologia e zero emissões em seus sistemas de transporte de ageiros” – diz a companhia, por meio de nota.

Sobre o padron, o presidente da Volvo Buses na América Latina, André Marques, disse que serão produzidas no Brasil a partir de 2025, diferentes versões do modelo.

O BZR pode ser de piso alto, com degraus, ou piso baixo com rampa na porta de entrada, denominado BZRLE (Low Entry).

“Trata-se do mais recente lançamento global da Volvo Buses, com tecnologia de ponta. O chassi foi apresentado há poucos meses na Europa e já estamos disponibilizando em nosso mercado. Em 2025 temos planos de iniciar a produção deste modelo nas suas diversas versões em nossa fábrica de Curitiba”, explicou Marques.

Veja algumas das características dos modelos:

BZR (piso alto, com degraus) e BZRLE (piso baixo, com rampas)

Na versão piso alto, todos os componentes, inclusive as baterias, ficam abaixo do assoalho. Na de piso baixo, é distribuída entre a traseira e o teto

Propulsão: um ou dois motores de 200kW e 425Nm de torque;

Transmissão: câmbio I-Shift de duas velocidades. Combinação da caixa de duas velocidades em conjunto com os motores elétricos Volvo;

Baterias: quatro a cinco baterias de íon lítio de 90kWh cada, com autonomia entre 250 km e 300 km;

Carrocerias: de até 13,5 m para 90 ageiros, com encarroçamento por empresas brasileiras

Carregamento: tomada CCS2, podendo ser preparado para receber até 250kW de potência de carregamento

BZRT – Bus Zero Rapid Transit:

Propulsão: dois motores elétricos de 200kW cada, totalizando 400kW, o equivalente a 540cv. Motores ficam na parte central

Transmissão: caixa de câmbio automatizada de duas velocidades, baseada na transmissão Volvo I-Shift

Baterias: seis ou oito baterias, somando 720 kWh de capacidade, com autonomia de até 250 km.

Carrocerias: de até 21 m para 180 ageiros na versão articulada e de até 28 m para 250 ageiros, com encarroçamento por empresas brasileiras.

Carregamento: tomada CCS2, podendo ser preparado para receber até 250kW de potência de carregamento

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

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