Para esta edição, programa federal de financiamento com recursos do FGTS, pelo BNDES, conta com R$ 4,4 bilhões e inclui, além de ônibus diesel, modelos elétricos e trens 3r1n3a
ADAMO BAZANI
A Viação Osasco, que atua na Grande São Paulo, realizou a compra de 50 ônibus convencionais a diesel zero quilômetro, de motor dianteiro, para linhas intermunicipais metropolitanas.
As entregas e os inícios das operações ocorrem de forma gradativa e os veículos são para a troca dos ônibus mais antigos.
Entre os itens para os ageiros estão ar-condicionado, tomadas do tipo USB para recarga de celulares, ibilidade por meio de elevadores para cadeira de rodas, bancos especiais demarcados, vidros com tratamento de proteção da incidência de raios-ultravioleta do Sol, sistema que não permite deslocamento dos ônibus com as portas abertas e, a configuração escolhida tem suspensão pneumática, que ajuda a redução das trepidações por causa das irregularidades do pavimento.
Os chassis são produzidos pela Volkswagen, modelo 17.260 S, e as carrocerias foram fornecidas pela Caio-Induscar, modelo Apache Vip 5. As vendas foram divididas entre as representantes da Volkswagen Dibracam e Tietê.
O responsável pela comercialização por meio da Dibracam Comercial Ltda, Marcos Meggiolaro Eugênio, disse ao Diário do Transporte que o financiamento destes veículos foi inédito entre as empresas e os agentes de recursos.
“Esta operação foi a primeira realizada pela Volkswagen em parceria com Banco Luso-Brasileiro dentro do programa Refrota” – explicou.
O Banco Luso Brasileiro é ligado ao mesmo grupo empresarial que detém a encarroçadora Caio.
O Refrota é um programa federal para financiar tanto para empresas privadas como para istrações públicas a renovação de frota de transporte coletivo, usando recursos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) istrados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Como mostrou o Diário do Transporte, o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) vai contar com R$ 8,4 bilhões para mobilidade urbana em 2025.
Deste total, R$ 4,4 bilhões são para compra de ônibus e trens novos e R$ 4 bilhões para obras como linhas de trens, metrô, VLTs (Veículos Leves sobre Trilhos), corredores comuns de ônibus e sistemas de ônibus de alta capacidade do tipo BRT (Bus Rapid Transit).
No caso dos ônibus, podem ser financiados modelos elétricos (ou outras tecnologias não poluentes) e a diesel Euro 6 (Proconve P8), normal atual que também reduz a poluIção.
Veja os detalhes do anúncio feito em fevereiro de 2025 pelo Ministério das Cidades e noticiado pelo Diário do Transporte.
Relembre:
O representante da Dibracam Comercial Ltda, Marcos Meggiolaro Eugênio, ainda explicou ao Diário do Transporte que os 50 ônibus vendidos para a Viação Osasco contam com Motor MAN D08 Euro6 de 260 cavalos, sistema de telemetria Pacote Rio da VW (Volkswagen), controle de tração, controle de estabilidade, assistente de partida em rampa, freios ABS +ABD e sistema Dor Brake (portas só abrem ou fecham com veículo parado).
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes